Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551758

RESUMO

A insuficiência cardíaca aguda (ICA) é uma das causas mais comuns de internação hospitalar, associada a um alto risco de mortalidade. O tratamento atual é principalmente sintomático, sendo os exames laboratoriais realizados, a fim de complementar a avaliação clínica no diagnóstico e auxiliar no estabelecimento do perfil de risco admissional e prognóstico. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil clínico, farmacoterapêutico e laboratorial de pacientes internados com insuficiência cardíaca aguda em hospital referência regional. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa. Os participantes do estudo foram aqueles com alta médica por ICA pela classificação Internacional de Doenças (CID-10), admitidos na sala de emergência. Excluindo-se a participação de pacientes com tempo de internação inferior a 24 horas, menores de 18 anos. Para análise estatística foi usado o programa SPSS versão 21.0. Quanto ao perfil farmacoterapêutico, os medicamentos mais frequentes foram os que atuam no aparelho cardiovascular e aparelho digestivo e metabolismo, sendo a furosemida o fármaco mais frequente. A análise entre as alterações laboratoriais e a escala de ADHERE, revelou diferença estatística significativa entre os pacientes com risco baixo e risco intermediário/alto nos valores de hemoglobina (p=0,005), TGO (p=0,001), creatinina (p=0,000), ureia (p=0,000), potássio (p=0,004), TTPA (p=0,004) e RNI (p=0,021). Concluiu-se que os medicamentos frequentemente corresponderam ao tratamento recomendado no manejo inicial de pacientes com ICA. O risco de mortalidade intra-hospitalar intermediário/alto de acordo com a escala de ADHERE estavam associados com alterações laboratoriais dos pacientes com ICA.


Acute heart failure (AHF) is one of the most common causes of hospitalization, associated with a high risk of mortality. The current treatment is mainly symptomatic, and laboratory tests are carried out in order to complement the clinical evaluation in the diagnosis and help in establishing the admission and prognostic risk profile. This study aimed to characterize the clinical, pharmacotherapeutic and laboratory profile of patients hospitalized with acute heart failure in a regional reference hospital. This is a retrospective, descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach. Study participants were those discharged due to AHF according to the International Classification of Diseases (ICD-10), admitted to the emergency room. Excluding the participation of patients with hospitalization time of less than 24 hours, under 18 years old. For statistical analysis, SPSS version 21.0 was used. As for the pharmacotherapeutic profile, the most frequent drugs were those that act on the cardiovascular and digestive systems and metabolism, with furosemide being the most frequent drug. The analysis between laboratory changes and the ADHERE scale revealed a statistically significant difference between patients at low risk and intermediate/high risk in hemoglobin (p=0.005), TGO (p=0.001), creatinine (p=0.000) values, urea (p=0.000), potassium (p=0.004), APTT (p=0.004) and INR (p=0.021). It was concluded that the medications often corresponded to the recommended treatment in the initial management of patients with AHF. Intermediate/high risk of in-hospital mortality according to the ADHERE scale were associated with laboratory alterations in patients with AHF.


La insuficiencia cardiaca aguda (ICA) es una de las causas más frecuentes de hospitalización, asociada a un alto riesgo de mortalidad. El tratamiento actual es principalmente sintomático y se realizan pruebas de laboratorio para complementar la evaluación clínica en el diagnóstico y ayudar a establecer el perfil de riesgo de ingreso y pronóstico. Este estudio tuvo como objetivo caracterizar el perfil clínico, farmacoterapéutico y de laboratorio de pacientes hospitalizados con insuficiencia cardíaca aguda en un hospital regional de referencia. Se trata de un estudio retrospectivo, descriptivo, transversal con enfoque cuantitativo. Los participantes del estudio fueron los dados de alta por ICA según la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE-10), ingresados en urgencias. Se excluye la participación de pacientes con tiempo de hospitalización menor a 24 horas, menores de 18 años. Para el análisis estadístico se utilizó SPSS versión 21.0. En cuanto al perfil farmacoterapéutico, los fármacos más frecuentes fueron los que actúan sobre los sistemas cardiovascular, digestivo y el metabolismo, siendo la furosemida el fármaco más frecuente. El análisis entre los cambios de laboratorio y la escala ADHERE reveló una diferencia estadísticamente significativa entre los pacientes de riesgo bajo e intermedio/alto en los valores de hemoglobina (p=0,005), TGO (p=0,001), creatinina (p=0,000), urea (p =0,000), potasio (p=0,004), APTT (p=0,004) e INR (p=0,021). Se concluyó que los medicamentos correspondían muchas veces al tratamiento recomendado en el manejo inicial de pacientes con ICA. El riesgo intermedio/alto de mortalidad hospitalaria según la escala ADHERE se asoció con alteraciones de laboratorio en pacientes con ICA.

2.
Mundo saúde (Impr.) ; 42(4): 845-872, nov. 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1000204

RESUMO

The treatment of Chronic Kidney Disease (CKD) requires the use of a large quantity of drugs, a factor related to the increased possibility of detection of Potential Drug Interactions (PDI), which can occur more frequently when it involves the practice of self-medication. This study was conducted with the objective of evaluating the PDI in the drug treatments of patients with CKD on hemodialysis. This was a cross-sectional study with 170 chronic kidney disease patients in a private hemodialysis clinic, from March to May 2015; the analysis of the PDI was done through the Micromedex database version 2.0. A total of 604 PDIs were detected in 74.7% of the study population, of which 501 were among the prescribed drugs, 85 among prescribed and non-prescribed, and 18 among non-prescribed drugs (used for self-medication). There was a predominance of PDI in the male sex (63.1%), under the age of 60 years (72.5%), and with a hemodialysis time of less than 5 years (55.5%). Logistic regression analyses have shown that patients who use five or more drugs are 243 times more likely to have a PDI (OR=243.206; CI=95%) than those who use less than 5 medications. The number of PDIs detected in this study was directly related to the number of drugs used by patients with CKD, showing a potential causal factor between polypharmacy and drug interactions (DI), and selfmedication, at the same time, may have influenced this result. The knowledge of this PDI profile, calls more attention of the professionals that accompany the pharmacotherapeutic treatment of these patients


O tratamento da Doença Renal Crônica (DRC) demanda grande quantidade de medicamentos, que pode aumentar a possibilidade de Interações Medicamentosas Potenciais (IMP), as quais podem ser encontradas com maior frequência quando se envolve a prática de automedicação. O estudo teve o objetivo avaliar as interações medicamentosas potenciais no tratamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de Doença Renal Crônica hemodialíticos. Estudo transversal, com aplicação de formulário a 170 pacientes renais crônicos em uma clínica privada de hemodiálise, no período de março a maio de 2015; a análise das IMP foi feita através da base de dados Micromedex versão 2.0. Foram detectadas 604 IMP ao todo, em 74,7% da população do estudo, sendo 501 IMP entre os medicamentos prescritos, 85 entre os prescritos e não prescritos, e 18 entre os não prescritos (usados por automedicação). Houve predominância de IMP no sexo masculino (63,1%), em idade menor do que 60 anos (72,5%), e com tempo de hemodiálise menor do que 5 anos (55,5%). A análise de regressão logística demostrou que pacientes que usam cinco medicamentos ou mais têm 243 vezes mais chance de ter uma IMP (OR = 243,206, IC=95%) do que aqueles que usam menos de 5 medicamentos. O número de IMP detectadas neste estudo esteve diretamente relacionado ao número de medicamentos utilizados pelos portadores de DRC, mostrando um potencial fator causal entre a polifarmácia e IM, podendo a automedicação, concomitantemente, ter influenciado neste resultado. O conhecimento deste perfil de IMP, direciona maior atenção dos profissionais que acompanham o tratamento farmacoterapêutico destes pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Automedicação , Interações Medicamentosas , Insuficiência Renal Crônica , Diabetes Mellitus , Hipertensão
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA